Seja bem vindo(a)

Seja bem vindo(a)!

Pensamento do mês de setembro:

"Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro." (Carl Gustav Jung)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Polifonia em quadrinhos...

Pra quem curte quadrinhos adultos e mais:
com a originalidade de serem mudos
(Se é que eles deveriam falar...rs*)

Melhor explicando:
Pra quem curte quadrinhos adultos sem um balãozinho sequer,
amanhã é uma data imperdível!

Na Livraria da Travessa no Shopping Leblon, a partir das 18h, serão lançados os livros:

ORDINARIO,

de
Rafael Sica

e

GEFANGENE: SEM SAÍDA,

de Koostella



Com a presença de ambos conversando sobre seus processos criativos
nos quadrinhos silenciosos - sem balão.


Tal qual a Livraria da Travessa descreveu o encontro,
a "terapia coletiva" com Rafael Sica e Koostella conta ainda com a canja dos dois autografando seus livros ao final do encontro.


E ainda o melhor:
A entrada é gratuita.

Pra quem precisa de replay, lá vai:

Amanhã (12/03/2011)
A partir das 18h
Livraria da Travessa - Shopping Leblon

A gente se vê por lá!



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Polifonia angustiada (E o interlúdio para a prece?!?)

Tento em vão um minuto de silêncio, de paz e introspecção...
Tento, tento e tento... Incansavelmente, tento.
Mas é esforço vão.


Retomo hoje o blog digitando cada tecla com aquele tipo de fúria que urge por algo que sinceramente não sei bem definido em mim.

É quase uma catarse.

São vários os sentimentos povoando minha mente sobre a tragédia das chuvas no Sudeste e por que não, em todo o país ao longo desses últimos anos que me p
ermiti um mergulho egoísta sobre o que tudo isso provocou em mim.

Não querendo negligenciar as dores de quem vem protagonizando as manchetes dos noticiários, ao fim do primeiro dia de horror, sem me dar conta, após acompanhar a tudo o que acontecia através de um canal de notícias na Tv fechada, dei por mim telefonando para mamãe pra alertá-la que sentia meu peito apertar (acompanhado daquela angústia), pronto pra sangrar, julgando (erroneamente) que algo de ruim poderia acontecer e que portanto, ela avisasse ao restante da nossa família pra que ficassem mais cuidadosos consigo mesmos...


Desliguei o telefone.

Parti pra concluir a janta que eu fazia e durante este processo, eu tardiamente refleti:
O que havia pra acontecer de ruim, já havia acontecido. E por isso eu sentia aquela angústia que eu julgava injustificada. Afinal, como ficar indiferente a tragédia coletiva e pior, recorrente, em nossos verões?!?

Dando-me ao direito de ser conscientemente individualista, constato que há tempos que não dissocio meu período de férias profissionais às tragédias das chuvas no Estado do Rio de Janeiro, quando não em todo nosso país...
Sinceramente não pude destacar um verão sequer que não tivesse uma tragédia anunciada e que fosse justificada pelos efeitos ambientais... A forma que a mídia conduz a cobertura (quase, pra não dizer, sempre tendenciosa) dos fatos triplica minha ânsia por repúdio a situação caótica que até então tem se estabelecido. As coberturas jornalísticas se alternam entre a repetição de imagens de impacto, a busca por culpados, (e talvez pior) a falsa pretensão da busca pela "veracidade" dos fatos comprometendo a própria dignidade humana, quando vasculha as dores e mazelas alheias, oferecendo a situação um trato próprio de objeto de audiência...rs

Com tudo isso eu não poderia me colocar num lugar comum e perguntar, enfim, de quem seria a culpa...
Confesso que relego a busca por essa resposta aos infindos comentaristas, especialistas, jornalistas, governistas, oposicionistas, juristas, etc e etc... que se alternam entre seus segundos de fama.

( Argh!
)

Ainda enquanto eu preparava a suculenta macarronada ao molho de tomate e as sobrecoxas na manteiga (temperada com várias especiarias), me surpreendi com pesar constatando minha condição crescente de indignação com a situação, beirando o questionamento sobre minha própria insensibilidade frente os acontecimentos...


Assumo que ao longo dos anos sinto-me apática frente as tragédias anunciadas que poderiam ser evitadas.
Confrontando a mim mesma percebo que tem sido crescente minha dificuldade em sentir a dor das diversas vítimas, em seus recorrentes dissabores e perdas coletivas...

E assim, num vergonhoso crescente, tenho me deparado com muito mais indignação que solidariedade. E aquela se impõe com cada vez mais furor aos diferentes e infindáveis relatos (da tragédia) que percorrem os transportes coletivos, as ruas, as rodas de amigos, os frequentes recados nas redes sociais, o comércio, o consultório médico, a vizinhança e enfim minha própria casa junto aos meus familiares, amigos e aos funcionários que recebo em meu lar...
Sem mencionar a onipresença da mídia...

"MeoDeos"... Será que estou pirando?!? Estarei aqui revelando meu surto desvairado?!? Desnudei na rede virtual a obscuridade da minha (des)conhecida face sombria?!? Dramas à parte, só sei que com esse desabafo sinto que na estética da modernidade não há lugar para o luto alheio, nem para a privacidade...
E haveria lugar para a dignidade (?!??), seja do outro em sua dor, seja de quem almeja, como eu, apenas um minuto de introspecção, para na paz de meus devaneios durante a feitura do jantar, ao menos ousar, mesmo que indigestamente, absorver a situação e direcionar uma prece a quem realmente merece minha atenção e misericórdia neste momento de dor coletiva.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Interlúdio: ou polifonia (com) sense V: O "V" da vitoriosa do Prêmio Multishow!

Até que enfim, um consenso!!!!

Geralmente quando insisto em assistir a essas noites glam de premiações, seja na música, no cinema, etc... Pouquíssimas, raríííssimas vezes concordo com algumas premiações...affe!

Mas, esta noite foi uma exceção!
Mal começou a noite do "Prêmio Multishow", os apresentadores Fernanda Torres e Bruno Mazeo, entre uma firula e outra, anunciaram que a primeira categoria seria MELHOR ÁLBUM...

Amadas e amados,
Antes mesmo de ouvir quem seriam os indicados, de caaaaaaaaaaaaara pensei na minha queridinha Maria Gadú...


E eis que ela foi indicada e ainda arrematou o primeiro prêmio!!!!

Daí só pra contrariar as minhas expectativas pessimistas, admitiram que ela merceia ser a ganhadora!!!!

Afinal, desde que ela se mostrou na minissérie Maysa, o sucesso tem feito parte do show dela (e nosso, claro!)

Procês uma pequena mostra do talento dela interpretando, ao vivo, Ne me quitte pas.




Beijos de luz!
Inté o próximo post!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Polifonia: ou interlúdio com (sense) IV - Alma Nua

No post de hoje destacarei esse poeta, compositor, músico, intérprete e encantador mineiro, que há um tempo vem me encantando e comovendo.

A letra é de uma grandiosidade e sensibilidade ímpares.

Eu teria váááááááários trechos a destacar sobre a música...
Mas como os versos dele têm a propriedade de provocar uma explosão de emoções em mim, deixarei cada estrofe da música, ou ainda cada frase da poesia, falar pelos meus próprios atos cotidianos.


Eis que revelo o lugar de Vander Lee no panteão musical da minha vida!

Vander Lee em mais uma composição e interpretação marcantes... Alma Nua



Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima

Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta


Uma semana iluminada a todas e todos.
Inté o próximo post.
Beijos de luz!

sábado, 14 de agosto de 2010

Interlúdio cinematográfico: Filmes com mensagens espiritualistas, sob o enfoque Kardecista

No feriado de Páscoa deste ano, tive o privilégio de assistir a uma única estréia nas restritas telas de cinema de minha cidade.

Na verdade nesta mesma noite fui acometida por uma confluência de privilégios...


Pra início de conversa fui ao cinema acompanhada de uma amiga muito especial, a Tati, que estava acompanhada da fofa de sua mamãe (companhias estelares!), além de minha própria mamãe.

(Só para esclarecer, mamãezinha é o verdadeiro e confesso Sol da minha vida!! Endossando ainda mais, pra não restar ne-nhu-ma dúvida: Ela é minha melhor, maior e imprescindível amiga meeeeeeeeeeessssssssmoooooooo!!!!)


Na tentativa de ilustrar o quão especial foi contar com a companhia de mamãe nesta estréia, as últimas vezes q lembro de ter ido ao cinema com ela, confundem-se entre a estréia de E.T. - O Extraterrestre e a estréia de Indiana Jones e a Última Cruzada...rs*
Em resumo: faz um tempão, não é?!?


E para consagrar a noite, assistimos ao filme sobre a vida de Chico Xavier.
Ma-ra-vi-lhoooooooooooooo-so!!!
O que a essa altura, dispensaria comentários...
(Mas pra não dispensar a oportunidade de comentá-lo, o roteiro e a produção são extraordinários!)

Além do mérito do filme se recusar a fazer qualquer apologia ao kardecismo, fato em si mais que coerente com a biografia ecumênica de Chico, em minha opinião, o filme apresenta um enredo universal ao retratar a difícil trajetória de uma pessoa que não se esquiva, ao contrário, se dispõe a trabalhar e viver a serviço de sua fé.


Pois bem, no embalo da qualidade da produção cinematográfica do filme sobre Chico, o que vim
registrar aqui mesmo, é minha ansiedade com a estreia do próximo filme no mesmo gênero: Nosso Lar.

Para quem tem ideia do impacto que a obra literária que inspirou o filme, teve no meio espírita, eu com certeza não teria nada a acrescentar...

Mas, pra quem nunca sequer ouviu falar de literatura espírita e tem curiosidade, este livro foi psicografado e publicado por Chico Xavier entre as décadas de 40 e 50, a partir do relato de um médico desencarnado, que exerceu sua profissão na cidade do Rio de Janeiro.

A narrativa do livro se desenrola a partir do processo de desencarne que este médico, sob o pseudônimo de André Luís, descreve em detalhes. Há o registro de breves passagens de sua vida terrena, da transição entre o mundo terreno e o mundo espiritual, até suas experiências no mundo que ele encontrou quando enfim, se reconheceu na espiritualidade.


"Nosso Lar" tem estreia prevista já para o próximo dia 03 de setembro e pré-estreia no Rio de Janeiro no dia 31 de agosto.

Pra quem quiser ainda maiores detalhes sobre a produção, o filme tem um site.
Só pra acrescentar minha opinião mais que pessoal, o site é fofo, simples e bem cuidado, com curiosidades sinceras e desprovidas de receios e preconceitos: www.nossolarofilme.com.br

Para os ansiosos como euzinha, deixo aqui o trailler oficial do filme.



E para quem ainda não assistiu ao filme "Chico Xavier" ele já está disponível nas locadoras de vídeos e também está a vendas nas lojas especializadas.

Além do enredo universal, como descrevi anteriormente, no filme "Chico Xaver" há curiosidades e passagens muito comoventes e também muuuuuuuuuuuuuito bem humoradas sobre a vida desse personagem que tanto dá orgulho de ser nosso conterrâneo e também contemporâneo.


Este filme também tem site, mas confesso que só conferi rapidamente, apesar de aparentar ser um pouquinho mais completo do que o site do filme "Nosso Lar". Muito provavelmente porque este último ainda não estreiou. O endereço é: www.chicoxavierofilme.com.br



Retomando minha
recordação daquela noite de estreia, pra mim, além da satisfação de conhecer detalhes da encantadora biografia de Chico, de assistir a algumas convicções pessoais, filosóficas e espirituais ganharem um status (bem cuidado) na telona do cinema, e claro, ter contado com as pessoas-estrelas que me acompanharam naquela noite, é imprescindível registrar que ter assistido as filas enooooooormes, com pessoas interessantes, interessadas e envolvidas neste mesmo propósito, (ainda por cima, em minha cidade!!) me comoveu profundamente.


Amadas e amados, espero que tenham gostado deste post.
Confesso, sem modéstia alguma, que ele me deu muuuuuuuuuuuuuito prazer em escrever, além da vontade de qualquer dia desses, escrever um pouco mais sobre minha trajetória espiritual também...
(Quem sabe já no próximo post, a gente não conversa mais sobre o tema?!?)


Bom, encerro por aqui mais um post...
E curiosamente, eu só percebi hoje que minha marca registrada ainda não se fez presente aqui no blog... Assim, a todos que passarem por aqui...

Beijos e mais beijos de luz!

Inté o próximo!
Fui!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Nonsense

Enfim, o autêntico NONSENSE.

Consegui chegar ao décimo post...Uffa!

E essa afirmação, confesso, é fruto de um árduo trabalho de (auto) convencimento na linha auto ajuda praticamente ultrajante...rs*

"Afinal, nem estou considerando a possibilidade de ter leitores e/ou críticos do que escrevo, me acompanhando aqui no blog..."
(Eu até tento, mas falsa modéstia não combina comigo...Hehehe)

Mas tentando me despir de algumas (poucas) manifestações de vaidade, estou celebrando o fato de eu ter transformado esse espaço numa agradável válvula pro que tenho vivido, sentido e pensado ultimamente.


Estou chegando ao décimo post permitindo-me ainda maior exposição neste, que é o mais autoral dos dez.

Além de eu ter relutado muito pra me imaginar com um blog, havia acostumado-me com a solidão do papel e com a cumplicidade do meu espelho.


Acreditem se quiser, converso demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais com meu espelho...

(Somos praticamente um a imagem do outro...rsrsrs*)


Enfim, constatar que consegui dar o pontapé inicial na transição dos registros algumas vezes perdidos em migalhas de papéis ou blocos, pros rascunhos aqui do blogspot, tem sido uma gratificante descoberta.
Eu simplesmente recorria pro papel para extravasar emoções, indignações, o sentimento de solidão ou de celebração cósmica, quando acreditamos que somos realmente especiais...
(Inclusive as trivialidades que antes eu restringia apenas a emails e conversas despojadas, permiti-me à publicação aqui!)

Outros dois fatores que também me atemorizavam, foram a prolixidade e a exposição...


Affemaria, como me esforço pra ser o mais direta, sucinta, simples e clara possível, mas ratifico: É um es-foooooooooooooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrr-ço enooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrme...rs*


E quanto a me expor, estou me arriscando com certo sentimento de vulnerabilidade, sim...

Daí, quando sinto que estou quase me boicotando, recorro a duas estratagemas:

1ª é arquivar tuuuuuuuuuuuuuuudo em rascunho (...rsrs*)
2ª é publicar e imaginar que não terei leitores... kkkkkkkkkkkkk
(Pra eu ter chegado ao décimo post é porque têm funcionado!)

Pra quem ousou me acompanhar até aqui, por favor não esqueça que este post é "nonsense"!
Avaliar medos e receios publicamente é tarefa para bravos ou para insanos...
E não se iludam: Eu me incluo na segunda categoria!

De qualquer forma, se alguém chegou "até aqui", isso significa que o "nonsense" provoca reações de curiosidade...
Assim, no momento de assinalar se o texto foi chato, fofo ou interessante, espero que você, leitora ou leitor, tenham em foco a generosidade...
Nem que eu tenha que apelar para a complacência cristã!
(kkkkkkkkk)

Enfim, eis que a primeira dezena de posts se fez!
Sejam bem vindos a essa (des)ventura!

E até o próximo post!
(E será que haverá?!?)
Affemaria!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Interlúdio poético...rs*

Como diz o ditado...
Se "os brutus também amam",
euzinha também estou cá com meus botões (ou seria teclado?!?), dando minha contribuição, através de minha parca inspiração.

Blog deve servir a isso também, não é?!?
Talvez seja um diário de bordo que compila alguns fatos corriqueiros, registrando algumas impressões mesquinhas de nossa lente pessoal, instintiva e efêmera...
E por que não poética também?

Pensando assim, resolvi compartilhar aqui alguns poemas que escrevo.
Este foi rascunhado no último verão, em pleno carnaval, na praia do Forte de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Bem antes de todas as modificações que a ressaca fez na paisagem daquelas bandas...rs*



O Avesso do Destino


De soslaio, confundem-se escolhas,
à sombra de alguns medos que se foram.
Restaram apenas vestígios,
do que, lá, foi considerado melhor.

(E que hoje tem corpo, voz...)

Em intermitentes ecos do esboço de outrora.

O hoje, às vezes (con)sente,
e dá forma a equívocos sem hesitação.
A hipocrisia, por força, se impõe
cerceada
pelos caprichos do agora.

Quando sonhava
o medo do impossível tornava tudo
grandioso (demais).
Era o presente aprisionado a algumas amarras
...

Seria a herança de uma profecia ancestral,
a grande responsável por apequenar nossos atos?


Se a rotina obedece a covardia coletiva,

como traz à luz alguns bravos, com ousadia?

Partiram do destino,
os últimos convites ao medo e a autoflagelação,

quando a rotina apequena as conquistas do ontem?
Ou seria dele somente a tempestade
da inconformidade intermitente?


Mesmo quando a rotina é conivente,
eis que de assalto, também através dela
irrompem-se sábios...
apesar da histeria dos medíocres.


Ou foi o destino que...
Fez de cada estrela, promessa de luas,

na noite de sonhadores e seresteiros inveterados?

Eu também já subverti algumas normas,
Quando indignada, argumentei com o injustificável...
Afinal, como explicar a contradição e a inconstância,
na desventura de apenas (sobre)viver?
Se o que ontem era imprescindível,
ás vezes envergonhado,
clama que eu não o reconheça.


Se as escolhas realmente fazem o destino,

Seu revés é inscrito e marcado
muito mais por negativas.


Talvez a rotina se cale,
em sua condição de ré do livre arbítrio.


Desconcertada (?)
como expectadora dissimulada
,
no cárcere de todo e qualquer presente
a hipocrisia faz palestra do passado.

Astuta, vai descortinando o destino
enquanto seu verdadeiro e único refém.



E pra você, estamos aprisionados pelo destino?

Inté o próximo post!