A letra é de uma grandiosidade e sensibilidade ímpares.
Eu teria váááááááários trechos a destacar sobre a música...
Mas como os versos dele têm a propriedade de provocar uma explosão de emoções em mim, deixarei cada estrofe da música, ou ainda cada frase da poesia, falar pelos meus próprios atos cotidianos.
Eis que revelo o lugar de Vander Lee no panteão musical da minha vida!
Vander Lee em mais uma composição e interpretação marcantes... Alma Nua
Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Uma semana iluminada a todas e todos.
Inté o próximo post.
Beijos de luz!
Lindo, Lindo!!!
ResponderExcluirSou muitíssimo fã desse talentosíssimo mineirinho. Parabéns pelo bom gosto e pelo blog. Obrigado pelo gentil comentário no Horizonte Hostil. Luz e força!
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